Entrevistamos a nutricionista Fernanda Mariz, da Casa Curumim, para sabermos um pouco mais sobre a importância daalimentação infantil. Hoje é o nosso primeiro bate papo mas nós continuaremos conversando com ela para trazer mais dicas sobre a alimentação das crianças e das gestantes.Confira!
1) Qual a importância da conscientização nutricional para as crianças?
Bons hábitos alimentares, constituídos logo na infância, contribuem para uma vida adulta saudável e livre de doenças crônicas.
2) Qual o papel dos pais nesse processo?
Os pais são essenciais para dar exemplo, afinal, toda crianças se espelha em seus pais. Por esse motivo se deve ter hábitos alimentares adequados.
3) Como escolher os alimentos para as atividades nutricionais com as crianças?
Escolho receitas gostosas e divertidas de se fazer e que sejam ricas em nutrientes (como frutas, legumes e oleaginosas).
4) Como elaborar um cardápio fácil, rápido e nutritivo para a garotada?
Arroz é sempre rápido de fazer, quando estiver quase pronto pode acrescentar algum legume, como beterraba que deixa o alimento com uma cor que agrada muito, principalmente as meninas.
Cuscuz marroquino também é prático, mais rápido e nutritivo que um macarrão instantâneo e misturado com atum ralado, fica uma delícia.
5) Quais são as maiores dificuldades que você vê, junto aos pais que te procuram e seus filhos, para elaborar um cardapio mais nutritivo e saudável?
De forma geral, depende da faixa etária. Aos dois anos, por exemplo, a criança fica mais seletiva e com mais preconceito a experimentar coisas novas. A partir daí é muito importante os pais imporem uma certa autoridade, afinal crianças tendem a escolher o que querem comer e isso pode perdurar por anos. Os pais devem tratar o assunto com muita leveza, para não criar traumas alimentares, oferecendo assim, refeições bem coloridas, com apresentações bonitas. Uma atitude que ajuda muito, é cozinhar com as crianças, que se sentem parte da preparação e tendem a aceitar melhor os alimentos.
6) Como lidar com a rejeição das crianças a determinados alimentos?
Oferecer o alimento rejeitado de diferentes formas e não desistir de colocá-lo nas refeições, um momento essa rejeição pode mudar.
Fernanda Mariz é nutricionista materno infantil e atende na Casa Curumin em São Paulo
CRN 12139