Moramos em um planeta chamado Terra que abriga mais de sete bilhões de seres humanos e, destes , cerca um bilhão não tem o que comer.
A cada três segundos uma pessoa morre de fome. Teoricamente há alimento para todos mas, na prática, acaba sendo diferente. Pessoas que vivem em países economicamente desfavorecidos e também as que vivem em periferias de cidades de países ricos e emergentes sofrem com a fome, com a falta de alimentos.
Por muito tempo achou-se que a questão da fome estava ligada ao grande crescimento da população do planeta, mas hoje se sabe que os níveis de produção são mais que suficientes para alimentar todos os seres humanos do mundo.
Existe também a fome oculta, causada pela má alimentação, onde há perda de nutrientes armazenados no organismo. Este tipo de fome ocorre principalmente em pessoas que, mesmo com todos os alimentos disponíveis, vivem em dietas rigorosas, na busca de um corpo “perfeito” e também em obesos, que tem uma alimentação rica em gorduras e carboidratos e muito pobre em nutrientes.
Também existem os subnutridos, pessoas que não tem acesso à quantidade necessária de alimento para garantir os nutrientes que o organismo precisa.
E, em contrapartida a tudo isso, existem pessoas que “vivem de luz”, pessoas que se nutrem pela captação da energia solar, seres humanos autótrofos (seres em que o organismo produz o seu próprio alimento), que passam dias, meses e até anos sem a ingestão de nenhum alimento. Pessoas que escolhem viver desta maneira, que encontram o equilíbrio do seu corpo físico com seus corpos energéticos.
Acho importante dizer que ninguém “vive de luz” da noite para o dia, é um processo longo e cheio de etapas, caso contrário pode causar vários danos ao organismo.
Acredito que seja nesta questão que more a grande diferença entre viver sem alimentos e morrer for falta de alimento.
Viver na dor, na miséria, no desespero, na desesperança faz com que nosso Mundo, nossa Mãe Terra, sofra com a fome de alimentos e também com a fome de amor.
Sim, fome de amor! Acredito que o amor, ou melhor, o desamor, seja a grande causa desta epidemia de fome da Terra. Esta falta de amor ao próximo, que é a mesma falta de amor por nós mesmos.
Quando conseguirmos vibrar no amor incondicional, tivermos compaixão e vivermos na empatia (a capacidade de se colocar no lugar do outro como se estivéssemos vivendo a mesma situação), como na teoria do efeito borboleta, onde o bater de suas assas aqui pode causar um grande furacão do outro lado do planeta, esta grande onda de amor, que começa no amar a si, inundará o mundo e viveremos com mais igualdade e sem fome.
Sei que para muitas pessoas a minha visão parece um tanto utópica, mas fazer o que né?
Eu acredito, e muito, no amor.